Déficit de Vitamina B12: 8 sinais para se atentar
Déficit de Vitamina B12: 8 sinais para se atentar A Vitamina B12 faz muito pelo seu corpo. Como veremos em detalhes a seguir, o déficit […]
A Inflamação Crônica Subclínica pode parecer uma palavra difícil, porém, ela está presente em sua vida muito mais do que você imagina.
Todos os dias, o nosso organismo sofre com traumas, agressões e ataques, causados pela má alimentação, estresse, falta de exercícios físicos, má qualidade do sono e até mesmo poluentes presentes no ambiente e no que consumimos.
Esses fatores influenciam negativamente no seu bem-estar, sua qualidade de vida e, consequentemente, na sua longevidade saudável. Tudo isso, de uma maneira silenciosa e extremamente nociva para a saúde.
Diante dessas ameaças, o corpo produz em sua defesa um grupo de proteínas chamado de citocinas.
Essas proteínas são responsáveis por controlar o processo de resposta do corpo à agressão sofrida, que permanece sendo ativada de acordo com a presença de potenciais agressores.
Por conta disso, viver estressado, dormindo e alimentando-se mal, sem equilibrar a sua rotina, faz com que a inflamação inicialmente aguda, se torne um quadro de Inflamação Crônica Subclínica.
Como citado no início deste artigo, a Inflamação Crônica Subclínica é resultado de uma série de agressões mal resolvidas ao nosso organismo.
Essas agressões são oriundas de estresse em excesso, toxicidade alimentar elevada, alta exposição à poluição ambiental, obesidade, sedentarismo e até mesmo a ingestão elevada de medicamentos.
Contudo, as agressões não são necessariamente visíveis e perceptíveis.
Por conta disso, as citocinas pró-inflamatórias liberadas pela inflamação podem desencadear reações no sistema imunológico, causando danos aos órgãos do corpo humano de maneira extremamente nociva.
Sistemas como artérias, intestino, articulações e até mesmo hormonais sofrem ataques, durante anos, sem que o corpo do indivíduo expresse sintomas externos.
No artigo Inflamação Crônica Subclínica: uma ameaça silenciosa, é possível encontrar apontamentos que indicam que 55% dos casos de inflamação crônica subclínica ocasionam em morte súbita.
Com este cenário, podemos compreender ainda melhor a gravidade dessa condição silenciosa.
Como esclarecido ao longo deste artigo, as principais causas para a ocorrência de Inflamação Crônica Subclínica são encontradas em atitudes rotineiras, relacionadas à alimentação, prática de exercícios e a maneira com a qual lidamos com o cotidiano.
Um estudo recente, realizado com 40 pessoas de Washington/Estados Unidos, encontrou hipóteses de uma possível relação entre o estresse crônico, a inflamação e a incidência de doenças cardiovasculares.
Segundo os pesquisadores, as descobertas evidenciam os perigos ocasionados pela falta ou incapacidade de gerenciamento de estresse no cotidiano, que geram consequências nocivas para os indivíduos envolvidos.
Em um sentido mais amplo, uma análise de literatura procurou entender os efeitos gerados por mudanças positivas na alimentação, visando a redução da inflamação e, consequentemente, prevenindo o surgimento de outras doenças crônicas relacionadas à Inflamação Crônica Subclínica.
Mesmo que os resultados obtidos pelos pesquisadores tenham sido inconclusivos, ressalta-se a importância que uma dieta equilibrada, aliada a prática de exercícios e gerenciamento de outros hábitos nocivos à saúde, possui para a promoção do bem-estar e qualidade de vida.
Viver no limite não é normal, nem mesmo saudável para qualquer ser humano.
Não somente por ocasionar o desenvolvimento de inflamação crônica, mas também por dificultar ainda mais processos simples e diários do organismo humano para a sua proteção e pleno funcionamento.
Conviver com a Inflamação Crônica Subclínica gera respostas inflamatórias ao corpo, danificando suas células, tecidos e órgãos saudáveis.
Ao longo dos anos, esses danos podem ocasionar um perigo ainda maior para a sua saúde, afetando o DNA, cicatrizes internas e morte dos tecidos saudáveis.
Esses acontecimentos estão conectados ao desenvolvimento de doenças como câncer, doenças cardíacas, diabetes, obesidade, asma, artrite reumatóide e declínio cognitivo.
De acordo com uma revisão da literatura, descobriu-se que a prática de atividades físicas pode reduzir o risco que a Inflamação Crônica Subclínica apresenta para o desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como acima citadas.
Outro estudo, analisou mais de 32 mil mulheres com predisposição para marcadores de diabetes tipo 2 e encontrou evidências do papel negativo que a inflamação desempenha para o desenvolvimento da doença.
Com as descobertas, é possível buscar tratamentos ainda mais eficazes, com propriedades anti-inflamatórias, para o controle da condição.
Nesse sentido, é possível associar cada vez mais a relação que um corpo inflamado possui com o desenvolvimento de patologias que causam a degradação da qualidade de vida e dificultam os processos que envolvem a longevidade saudável.
Como foi possível compreender até aqui, a Inflamação Crônica Subclínica é um evento capaz de danificar nossas células, o sistema vascular, o pâncreas, o sistema imunológico, promovendo de forma gradual a corrosão da capacidade de reparo desses sistemas.
Esse processo evolui e não manifesta sintomas aparentes.
Neste contexto, desenvolveu-se, através de análises, a percepção de que 90% das doenças atreladas ao envelhecimento são, na realidade, doenças de origem inflamatória.
Por exemplo, diabetes, hipertensão, disfunção endotelial, doença arterial coronariana, artrite reumatóide, doenças neurodegenerativas, são abordadas na medicina tradicional como consequência do envelhecimento.
Entretanto, essas doenças são, na verdade, a expressão das consequências geradas pelo processo mal resolvido que é a Inflamação Crônica Subclínica.
Justamente por ser uma condição que silenciosamente esgota a capacidade de regeneração de diversos sistemas, a Inflamação Crônica Subclínica precisa ser compreendida pela população, com a finalidade de prevenir tais patologias futuramente.
Nesse sentido, tratar a condição consiste em cuidar da sua saúde quando você está saudável, mantendo uma boa alimentação, rotina de exercícios físicos, qualidade do sono, gerenciamento de estresse e buscar a orientação médica que trate não apenas os seus sintomas, mas sim, a sua saúde como um todo.
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