Manter um peso saudável e, mais do que isso, uma composição corporal adequada, é extremamente importante para a saúde. Isso, a maioria das pessoas já sabe.
Além disso, há também o interesse por uma boa estética, que apesar de ter um significado subjetivo, serve de estímulo para muitas pessoas cuidarem do peso e do corpo.
Nesse contexto, a perda de peso é um objetivo para muitos. E as dietas ganham destaque quando o assunto é emagrecimento.
Entretanto, muitas vezes, adequar o que comemos, contar calorias e “cortar carboidratos”, por exemplo, não é suficiente. Mas por quê?
Bom, porque o ganho de peso, e até a obesidade, não são uma questão apenas relacionada à má alimentação e ao excesso de comida. Então, quando o assunto é emagrecimento, mudar apenas esse aspecto não costuma funcionar mesmo.
A qualidade do sono está diretamente ligada ao controle de peso. O sono de má qualidade pode interferir nos hormônios grelina e leptina, que regulam o apetite e a sensação de saciedade. Portanto, adequar sua rotina de sono para favorecer a perda de peso é o primeiro passo.
O sedentarismo contribui para a resistência à insulina, o baixo gasto calórico e o acúmulo de gordura corporal. Por isso, encontrar a atividade física mais agradável, assim como buscar orientação profissional para definir frequência e intensidade vai ajudar no emagrecimento.
3. Falta de músculos
O baixo índice de massa magra costuma ser uma consequência do sedentarismo, mas também de atividades físicas que não envolvem exercícios de força, como a caminhada. Músculos são poderosos para o aumento da sensibilidade à insulina e para a produção de substâncias que ajudam na queima de gordura. Portanto, além de fazer atividade física, é fundamental buscar atividades relacionadas ao ganho de músculos, como a musculação.
Desequilíbrios hormonais podem prejudicar o metabolismo e uma série de outras funções fisiológicas. As disfunções da tireoide, por exemplo, estão fortemente ligadas ao ganho de peso, mas há outras. Identificar esses desequilíbrios e tratá-los de maneira adequada vai ajudar com a melhora da saúde como um todo e também pode contribuir muito com o emagrecimento.
O estresse excessivo leva ao aumento da produção de cortisol, hormônio essencial à sobrevivência, mas que, em doses elevadas, prejudica a saúde e contribui para o acúmulo de gordura, principalmente abdominal. Reduzir a exposição ao estresse e buscar técnicas de relaxamento e gerenciamento auxilia na manutenção de níveis adequados de cortisol e pode ajudar a controlar o peso.
6. Deficiência nutricional
A falta de nutrientes ou o desequilíbrio nutricional podem influenciar fortemente no peso e na composição corporal. Portanto, equilibrar a alimentação é importantíssimo para o consumo de nutrientes diversos, mas também pode ser necessária a suplementação para adequação dos níveis daquilo que infelizmente não é obtido dos alimentos, seja em razão da origem ou da forma de armazenamento e preparo destes.
7. Baixa hidratação
A hidratação insuficiente também contribui para o aumento de peso, seja porque dificulta o transporte e absorção de nutrientes, atrapalha a eliminação de resíduos ou facilita a retenção de líquido. Consumir a quantidade adequada de água é essencial para evitar esses problemas e ainda ajuda no controle da fome.
8. Uso de medicamentos
Alguns medicamentos, principalmente de uso contínuo, podem interferir no metabolismo, no equilíbrio hormonal e no equilíbrio da microbiota intestinal. Portanto, buscar ajuda médica para avaliar a real necessidade do uso e possibilidade de exclusão dos remédios valendo-se de outras alternativas de tratamento é muito importante para reduzir os esforços com o emagrecimento.
9. Falta de motivação
A motivação para emagrecer é um fator de enorme importância. E não estou falando sobre uma “inspiração milagrosa”, mas sobre um motivo que leva à ação (motivo+ação). Buscar um motivo para emagrecer, ainda que seja estético em princípio, ajuda muito a desenvolver disciplina. E disciplina é o que te faz persistir no processo. Pergunte-se “por que eu quero emagrecer?” e use a resposta como objetivo, como motivo para agir em favor da perda de peso.
Embora seja desafiador, tenha certeza de que avaliando e adequando todos esses fatores além da alimentação, você vai conseguir emagrecer.
Busque ajuda médica, nutricional, do profissional de educação física e, inclusive, psicológica, porque é preciso adequação das estratégias às suas necessidades individuais.
Mas além disso, encontre seu verdadeiro motivo para emagrecer! Busque no seu íntimo. Você não precisa dizer a ninguém, é o seu motivo, mas você precisa saber qual é.
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