Estradiol: o que é, principais funções e sinais de deficiência
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Por apresentarem mudanças graduais e bem pontuais na vida da mulher, a grande pergunta surge: como saber se estou na menopausa?
No momento em que a mulher vivencia os primeiros sinais visíveis e relacionados à menopausa, como os fogachos/ondas de calor, ela começa a perceber que pode estar sofrendo com os primeiros sintomas relacionados ao Declínio Gonadal Feminino.
Entretanto, o que muitas mulheres não sabem é que os indícios característicos da menopausa não se resumem a sensações de calor pelo corpo, mas sim, compõem-se de consequências muito mais nocivas ao bem-estar, saúde e qualidade de vida feminina.
Nesse sentido, a menopausa, mesmo que seja um processo biológico natural, não deve ser compreendida como uma situação normal.
Siga a leitura e saiba mais.
A menopausa, como é conhecido o Declínio Gonadal Feminino, na realidade é o termo clínico para a interrupção total do ciclo menstrual.
Isso ocorre devido ao esgotamento dos óvulos, ocasionando o fim dos ciclos ovulatórios e, consequentemente, prejuízos à produção hormonal ovariana, responsável não apenas por funções relacionadas à reprodução feminina, mas ao corpo de maneira integral.
No Brasil, as mulheres vivenciam o período da menopausa entre os 48-52 anos.
Antes disso, surge o climatério, período em que os primeiros sinais de declínio hormonal no corpo da mulher se revelam e ocasionam diversa sintomatologia.
Mesmo que a menopausa seja associada ao período vivenciado durante o declínio hormonal, é importante que a mulher compreenda que o termo se refere ao evento da cessação da menstruação, enquanto que o climatério representa as mudanças graduais da função ovariana, iniciando antes da menopausa e se prolongando de acordo com cada indivíduo.
Afinal, como é possível saber se estou na menopausa?
Como pudemos compreender até aqui, no período do climatério surgem os primeiros sinais de alterações hormonais, que deterioram a qualidade de vida e aumentam o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, por exemplo.
Os sintomas causados por esse período englobam:
Considerando este cenário, é preciso modificar a compreensão comum tida a respeito da sintomatologia associada ao declínio hormonal da menopausa.
Muito além de fogachos e ondas de calor, o declínio hormonal representa grandes consequências na vida da mulher.
Um estudo da Universidade de Harvard, encontrou evidências de que a depressão dobra durante o período, além de ressurgir em mulheres que já lutaram contra a depressão no passado.
Tendo em vista essas informações, normalizar tais prejuízos à qualidade de vida não deve ser incentivado. Pelo contrário, o período merece atenção ainda mais especial, de modo a minimizar e reverter os prejuízos causados à saúde feminina.
Como foi possível ver até aqui, a Menopausa ocasiona diversos sintomas e consequências para a vida da mulher.
Dentre eles, alguns questionamentos vêm à tona, como por exemplo: será que a menopausa engorda?
A resposta é sim, afinal o Declínio Hormonal pode ocasionar diversas mudanças no corpo da mulher e uma delas está relacionada aos aspectos físicos, como a perda de massa muscular e aumento de gordura corporal.
Por exemplo, o declínio de estrogênio – um importante hormônio ovariano facilitador da comunicação entre as células de todo o corpo, causa a desregulação do controle de gordura corporal.
Mesmo assim, outros contribuintes para o ganho de peso na menopausa precisam ser considerados, principalmente os que envolvem estilo de vida, com destaque para dieta inadequada e ausência da prática de exercícios físicos.
Um estudo norte-americano analisou as modificações que o microbioma intestinal sofre durante a menopausa.
Dados da pesquisa apresentaram aumento da adiposidade, diminuição da taxa metabólica e resistência a insulina como alterações consequentes do Declínio Gonadal Feminino.
Nesse sentido, mesmo que o ganho de peso seja uma consequência atrelada ao declínio hormonal causado pela menopausa, a reeducação de hábitos alimentares e de exercício físico, aliados à remodelação hormonal indicada pelo médico, podem reverter a situação.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que a dor de cabeça atinge cerca de 63 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Desse número, a incidência é três vezes maior em mulheres do que em homens, segundo estudo.
O motivo dessa grande diferença? O declínio hormonal sofrido durante a menopausa.
De acordo com o mesmo estudo, a queda de estrogênio ocasiona o aumento e agravo dos ataques de dor de cabeça.
Além disso, devido aos inúmeros sintomas nocivos à saúde, a mulher vivencia períodos de grande estresse que, consequentemente, contribuem para alimentação inadequada, sono de má qualidade e até mesmo aumento da irritabilidade e oscilações de humor.
Em resumo, ao mesmo tempo em que o declínio de estrogênio possa exacerbar a ocorrência de ataques de dor de cabeça em mulheres, outras funções importantes do organismo também sofrem causando dificuldades para a manutenção do equilíbrio hormonal.
Nesse sentido, a adoção de hábitos saudáveis não se torna apenas um adicional, mas sim uma necessidade para a garantia de bem-estar e qualidade de vida da mulher.
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