Saúde sexual masculina: Entenda a influência do DHEA
A saúde sexual é um dos pilares do bem-estar masculino, e fatores hormonais desempenham um papel crucial nesse aspecto. Um dos hormônios frequentemente associados à […]
O mês de março é marcado por uma data muito especial: o Dia Internacional da Mulher.
Portanto eu, como profissional mulher, não poderia deixar passar essa data importante sem falar sobre a importância do cuidado e da saúde da mulher.
No Brasil, as mulheres compõem a maioria da população: segundo o IBGE, somos 51,7% da população brasileira.
Continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber sobre a saúde da mulher.
O cuidado com a saúde da mulher é uma temática recente em relação a políticas e protocolos, datando o seu início a pouco mais de 3 décadas.
Contudo, de acordo com dados de longevidade e mortalidade da população, segundo o IBGE, a partir dos 30 anos, o percentual de mulheres que cuidam de sua saúde é maior quando comparado ao de homens.
Apesar de serem maioria, de acordo com um artigo científico, nas sociedades ocidentais as mulheres vão mais ao médico, mas também perdem mais dias de trabalho por motivos de saúde e passam mais dias no hospital do que os homens.
Além disso, com o passar dos anos, a qualidade de vida das mulheres tende a diminuir com os efeitos negativos do climatério e menopausa, quando não abordados com o olhar essencial de um médico com conhecimentos em hormonologia.
Considerando este cenário, é importante disseminar uma cultura de cuidados, tanto para a comunidade médica, como para a população, buscando redirecionar o olhar para a saúde feminina sob a perspectiva integral que a envolve, incluindo cenários como o ambiente em que vivem, o seu momento de lazer, sua alimentação, condições de trabalho e renda, por exemplo.
Além disso, observar a integralidade da saúde da mulher envolve questões relacionadas a sua longevidade saudável, abordando aspectos que vão desde a sua juventude até o envelhecimento.
Os hormônios regem nossa vida, bem-estar e, consequentemente, nossa longevidade saudável.
Desde a puberdade, a mulher sofre mensalmente com “desequilíbrios hormonais”, causados pelo período da menstruação.
Portanto, enquanto homens possuem ciclos de 24/7, 24 horas por 7 dias, as mulheres têm um ciclo de 28/30.
Isso quer dizer que os níveis hormonais femininos mudam constantemente durante esses 28 dias, acarretando em oscilações de humor, dores no corpo e outros sintomas que podem prejudicar o cotidiano de uma mulher.
Além disso, existem outros momentos em que os níveis hormonais oscilam e mudam, sendo eles durante a gravidez e a menopausa.
Por volta dos 30 anos, os primeiros sinais do declínio de importantes hormônios começam a surgir.
Dentre eles, é comum que as mulheres percebam maior facilidade em aumentar o peso, por exemplo.
Com cerca de 35 anos, inicia-se na vida de uma mulher uma fase chamada de climatério, que se prolonga até os 65 anos.
É nesta fase que a produção de hormônios essenciais para a qualidade de vida da mulher cai drasticamente, acarretando vasta sintomatologia e flutuações no ciclo menstrual.
Com a chegada dos 40 anos, a mulher experiencia a queda da fertilidade e o declínio no nível de estrogênio no sangue, que reduz a quantidade de colágeno e elastina na pele, reduzindo sua firmeza e acelerando o processo de envelhecimento.
Entre 48-52 anos, começam a ocorrer falhas na menstruação e, a partir deste momento, ocorre a parada total do ciclo menstrual, conhecida como amenorreia secundária,
A partir desse evento, os ovários entram em esgotamento, ocasionando o evento que conhecemos popularmente como menopausa.
A menopausa é, infelizmente, considerada por muitos como um momento que marca o “fim” da vida feminina.
Dessa maneira, as mulheres acabam sendo condicionadas a aceitar os efeitos catastróficos que o evento acarreta em sua vida.
Pesquisadores publicaram no Journal of Women’s Health, a investigação do impacto dos sintomas da menopausa na qualidade de vida relacionada à saúde e à produtividade das mulheres.
Para a pesquisa foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Bem-Estar dos Estados Unidos de 2005, com mulheres de 40 a 64 anos sem histórico de câncer.
Dentre as entrevistadas, as mulheres que relataram sentir sintomas da menopausa foram comparadas com mulheres que não apresentaram nenhum tipo de sintoma relacionado ao período.
Segundo os resultados, as mulheres que manifestaram sintomas provocados pelo climatério apresentaram uma queda na qualidade de vida relacionada à saúde, bem como maiores prejuízos sobre a produtividade no ambiente de trabalho.
Dentre os sintomas mais evidentes foram encontrados depressão, ansiedade e problemas nas articulações.
Diante deste cenário, não podemos negar que o equilíbrio hormonal toma grande espaço quando falamos de bem-estar e qualidade de vida, principalmente feminina.
Sendo assim, a Reposição hormonal feminina toma forma como uma solução para conseguir devolver a disposição e bem-estar às mulheres que passam por este período.
Nesse sentido, sua qualidade de vida é ampla e negativamente afetada quando não há o tratamento e atenção apropriados para o controle dos sintomas vivenciados pela mulher durante o declínio hormonal.
Apesar da evidente necessidade de cuidados com a saúde da mulher, muitas vezes não encontramos tempo em uma rotina agitada e com esforços voltados para suprir diversas demanads.
A dupla jornada feminina é um fenômeno cultural que priva as mulheres de ter tempo para si e para seus cuidados.
Neste fenômeno podemos observar a maneira como as mulheres, após uma cansativa jornada de trabalho, chegam em casa e precisam abraçar as responsabilidades domésticas e de cuidado com sua família.
Dentro deste contexto, o público feminino não encontra tempo para tomar os devidos cuidados que o seu corpo exige no dia-a-dia.
Cuidados estes que não deixam de ser básicos, tais como a prática de exercícios físicos, o gerenciamento de estresse, uma alimentação completa, orgânica e bem estruturada para o seu organismo, tempo para relaxar e uma boa rotina de sono, por exemplo.
Afinal, a adoção de uma vida saudável não só é recomendada quando se trata de alcançar uma meta como o emagrecimento, ela também oferece auxílio na proporção de qualidade de vida, melhorando até aspectos simples como a saúde da pele e bem estar mental e emocional.
Considerando essas perspectivas, não podemos deixar de frisar a importância dos cuidados básicos para a saúde da mulher.
Para que isso aconteça, é essencial adotar atitudes focadas em organizar o seu dia, conversar com seus familiares sobre a divisão de tarefas e tempo de qualidade, organizar um espaço para relaxamento e adotar uma rotina que permita hábitos saudáveis e o acompanhamento profissional para uma melhoria significativa na qualidade de vida feminina.
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